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As rodas de samba

NA RODA É QUE A 
GENTE SE ENCONTRA!

Se o cortejo do bloco se tornou parte do calendário e das tradições carnavalescas da cidade há 30 anos, podemos dizer que sua popularidade se deve, em grande parte, à ideia de um grupo de músicos amadores, amantes da cultura popular, de promover os famosos eventos mensais no Largo da Prainha.


O grupo responsável pela execução musical, o "Fabuloso Grupo Eu Canto Samba" é, Como o nome diz, uma fábula. Formado por músicos e ritmistas amadores, profissionais de diversas áreas, se estruturou para ocupar mensalmente a praça, adequando da melhor forma possível o fato de estar num espaço ao ar livre e público com a demanda de receber e envolver milhares de pessoas numa noite pacífica por mês. No final dos anos 1990 e primeira década dos anos 2000, as rodas de samba rodas da Mauá, ou rodas da Prainha configuraram um ambiente propício ao formato livre e espontâneo de se tocar samba, além de explorar as pérolas esquecidas da musica popular e seus grandes autores, então ainda pouco conhecidos do publico jovem. A repercussão dessa ocupação positiva do espaço público cresceu rapidamente e as rodas passaram, a receber cada vez mais gente e a fazer parte de um “mapa afetivo” de pontos de encontro pela cidade. 

Eliane, a cavaquinhista responsável por boa parte do que acontece nas rodas relembra: “Definitivamente, o Samba da Mauá é uma soma de muitas energias. Uma delas é a energia dos músicos e artistas profissionais conhecidos como “as canjas”, que tocam sempre sem cachê. Começam levemente ressabiados com aquele maravilhoso caos a céu aberto e saem, sempre, completamente encantados - e diversas vezes muito emocionados - com a magia do lugar e a animação de todos nós. São um presente sempre muito carinhoso pra gente. Já tivemos conosco canjas que, francamente, são "muita areia pro nosso caminhãozinho": Zé da Velha e Silvério Pontes, Luiz Carlos da Vila, Walter Alfaiate, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Beth Carvalho, Baianinho, Moacyr Luz, Tia Surica, Zé Renato, Macalé, Aldir Blanc, Xangô da Mangueira e Delcio Carvalho pra ficar nos mais famosos... Todos, sem exceção, trouxeram novos amigos e ajudaram a construir o Samba da Mauá.

Em breve teremos uma área todinha dedicada às rodas da Prainha!

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As rodas de samba da Mauá fizeram história!

E seus integrantes fizeram muito mais: inventaram a corrida da chuva para São Paulo, o Samba da Cabrochas, os disputadíssimos concursos de conhecimentos gerais da Musica Popular Brasileira... E na virada do século criaram um boletim mensal da melhor qualidade: o Circuito Mauá, que era enviado aos foliões pelo correio e distribuído no local. Diretamente do nosso acervo, disponibilizamos aqui um ano inteiro de números do periódico que amamos fazer, com muita informação e humor!

Para ler as publicações na ordem é só baixar esse PDF aqui >>

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